segunda-feira, 4 de janeiro de 2016


VAMOS FALAR DE TAL LIVRO



As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.


"Porque eu estava de pé no túnel. E eu realmente estava ali. E foi o suficiente para que me sentisse infinito."

Terminei o primeiro livro do ano e não poderia ter escolhido livro melhor para me motivar a ter um 2016 cheio de momentos infinitos. Já assisti o filme milhares de vezes e fiquei ansiosa para ler este livro e compara-lo. A principio achei que o livro não tinha o que acrescentar afinal o filme já era muito bom e cheio de detalhes mas estava completamente enganada. Uma das melhores coisas que gostei foi a cumplicidade de Charles e sua irmã, que não fica nítida no filme, e eu como tenho um irmão mais velho (inclusive esse livro foi presente dele) gostei de ver porque eles brigam o tempo todo mas no fundo se amam, isso é bem legal.